Pai Descobre que é Infértil Meses Após de Seu Filho Nascer
Exatamente Onde Ele Queria Que Ela Estivesse
Assim que Nathan cruzou a porta, o impacto foi imediato. O rosto de Maya perdeu toda a cor, e seu olhar ficou paralisado de puro espanto. Por alguns segundos, ela sequer conseguiu articular uma palavra. Com uma calma inquietante, Nathan quebrou o silêncio:
“O jantar já está pronto?”perguntou, com uma falsa tranquilidade que soou quase ameaçadora.

Maya tentou responder, mas a voz não obedecia. “Eu… Uh…”balbuciou, sem saber o que dizer. Ele sabia que a tinha exatamente onde queria: confusa, vulnerável, presa na mesma sensação de impotência que ele sentira ao receber aquela notícia devastadora.
Sem Respostas
“Nathan, por favor… eu posso explicar” disse Maya de repente, a voz fraca e trêmula, quase implorando. Mas ele não queria ouvir. Não agora. Não depois de tudo. Durante dias, acreditou que a vingança traria alívio, mas o vazio só cresceu.

O olhar de desespero de Maya o atingiu de forma inesperada, abalando a certeza que ele julgava ter. Cada dúvida que o atormentara nas últimas semanas agora parecia ganhar forma. Era real. Crua e inescapável. A verdade estava ali, estampada no rosto de Maya. A constatação foi um golpe final. Aquele menino que ele tanto amava… não era seu filho.
O Estrago Já Foi Feito
A sua família desmoronou diante dos seus olhos, peça por peça, como um castelo de cartas atingido por uma rajada de vento. Nathan sabia, com uma certeza fria e implacável, que nunca poderia perdoar Maya. Não importavam suas lágrimas, suas súplicas ou as promessas de arrependimento.

O estrago já estava feito, e não havia volta. Mas uma dúvida latejava em sua mente como um tambor incessante: quem era o verdadeiro pai da criança? Que justificativa absurda Maya poderia dar para algo assim? Mais importante, o que ele faria a seguir? Nathan não buscava respostas — ele queria vingança. E desta vez, seria ele a controlar o jogo.
As Palavras Chocantes do Médico
As palavras do médico ainda martelavam na mente de Nathan enquanto ele atravessava a sala de estar. Seu mundo havia desmoronado, mas ele sabia que precisava manter a fachada de normalidade. Não podia deixar transparecer nada. Seus olhos pousaram no filho, que brincava inocentemente no chão.

Cada riso, cada movimento parecia agora um lembrete cruel da verdade. Como poderia aquele menino não ser seu? O peito apertou e as lágrimas ameaçaram cair, mas ele as conteve com firmeza. Não agora. Não assim. O confronto com Maya teria que esperar. Ele precisava de controle, e, acima de tudo, precisava de um plano.